terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Meningite

Olá Amigos!!

Hoje queremos publicar algo importante: Meningite.
Fizemos uma rápida pesquisa em fontes de acesso público como Prefeitura de São Paulo, Anvisa, Brasil Escola e Ministério da Saúde. Veja o resumo abaixo:

[1] O que é e quais são as causas?
A meningite é um processo inflamatório que atinge as meninges, membranas que revestem nosso cérebro, como mostra a figura abaixo:


A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não-infecciosos (ex: traumatismo).
As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde publica, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, ambas são epidêmicas, ou seja, doença que surge rápida num lugar e acomete simultaneamente grande número de pessoas. Epidemia também pode ser descrita como um surto de agravação de uma endemia, que significa doença que existe constantemente em um determinado lugar e ataca um número menor ou maior de indivíduos. Por esta razão, o Estado deve prover vacinas contra a meningite.
[2] Transmissão
Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato intimo (residentes na mesma casa, colega de dormitório ou alojamento, namorado) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente.
O Ministério da Saúde alerta que:
“A susceptibilidade é geral, mas o risco de adoecer declina com a idade. O grupo de menores de 5 anos é o mais vulnerável.”

Portanto, atenção às crianças! Como elas ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Portanto, vacinem suas crianças de até 2 anos nos postos de saúde. Também atenção especial também aos idosos e imunodeprimidos, pois eles também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.
[3] Sintomas
Os principais sinais e sintomas são:
.  Febre alta que começa abruptamente;
. Dor de cabeça intensa e contínua;
. Vômitos em jato;
. Náuseas;
. Rigidez dos músculos da nuca, ombros e das costas;
. Falta de apetite;
. Dores musculares e agitação física e mental;
. Podem surgir manchas vermelhas na pele.
Em crianças menores de um ano, os sintomas mais comuns são:
.Moleira tensa ou elevada
.Irritabilidade;
.Inquietação com choro agudo;
.Rigidez corporal com ou sem convulsões.
[4] Tratamento
Procure imediatamente assistência médica. Lá os médicos poderão avaliar, fazer a coleta de sangue para hemocultura e caso haja confirmação da suspeita diagnóstica, o paciente ficará internado e o tratamento será realizado através de antibióticos específicos. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento
de suporte, como reposição de líquido e cuidadosa assistência.
[5] Recomendações e Prevenções
Evite aglomerações, mantenha os ambientes ventilados e higiene ambiental e corporal são fundamentais.
Lave as mãos com freqüência, evite o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e mantenha seu sistema imunológico fortalecido, siga sempre as instruções e orientações médicas.
Não fique na dúvida: criança chorosa, sem apetite, prostrada e que se queixa de dores de cabeça precisa ser levada o mais depressa possível para avaliação médica de urgência.
Abraços!!

Projeto MALU

Um comentário:

  1. soh para completar, pois muita gente conhece sintomas da meningite e se esquece da meningococcemia, que foi a doenca que afetou a Ma.

    "A meningococcemia é a forma mais grave de apresentação da infecção pela N. meningitidis e as manifestações iniciais são semelhantes às da meningite, EXCLUINDO-SE A RIGIDEZ DA NUCA. O risco maior da doença meningocócica é a evolução rápida para o choque (diminuição acentuada da pressão arterial), o que resulta em funcionamento inadequado de órgãos vitais (como os rins, coração e pulmão) e morte. Cerca de 15 a 20% dos casos apresentam meningococcemia sem meningite, que tem letalidade próxima de 70% em países em desenvolvimento." fonte http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html

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